No final de 2019, a taxa de assinatura de TV atingiu 88% ou 4,1 milhões de lares, contra cerca de 85% no ano anterior.

As taxas de subscrição são impulsionadas pelo segmento de fibra óptica. Todo o crescimento provém dos negócios de fibra oferecidos por um dos quatro fornecedores.

A fibra (FTTH = fibre to the home | fibra até casa) representa cerca de 50% de todas as assinaturas de TV (46,9%), seguida da tradicional TV por cabo (32,7%), satélite (DTH = Direct to home) e ADSL. O LTE não desempenha qualquer papel significativo para as assinaturas de TV, mas o G5 poderá vir a alterar isso.

Os quatro fornecedores de rede oferecem, actualmente, principalmente pacotes baseados em fibra e, em alternativa, cabo coaxial (TV por cabo). A NOS e a MEO também oferecem assinaturas de TV com base no acesso a satélite.

No final de 2019, o grupo NOS tinha o maior número de subscrições de TV. A NOS detinha 40,1% da quota de mercado no mercado das assinaturas de TV seguida por perto pela MEO com 39,6%. A Vodafone (16,3%) e a NOWO (3,9%) aparecem em seguida.

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Novos participantes no mercado como a Netflix, Disney Plus, etc. podem vir alterar a dinâmica do mercado. Até agora, nenhuma destas plataformas de transmissão foi integrada em qualquer pacote das quatro empresas de cabo. Por vezes, as boxs aplicações de TV facilitam a recepção e gestão de Netflix, Apple TV, Amazon TV, etc., mas as plataformas não estão incluídas.

Provavelmente, no futuro, estas plataformas serão utilizadas para além dos pacotes de TV oferecidos pelos quatro empresas. Podem, no entanto, tornarem-se concorrência aos canais premium como a TVCine, que não fazem parte dos pacotes standard de televisão.