O assunto da natalidade sempre teve algum relevo em Portugal, uma vez que desde há alguns anos que a nossa população, como em outros países europeus, estava a tornar-se envelhecida em algumas regiões do país, daí a sensibilização social para a natalidade / parentalidade.

Em 2017 ocorreram 85 315 partos em Portugal, menos 966 que em 2016, o que representa um decréscimo de 1,1%. Dos partos ocorridos em 2017, 99,6% foram de mulheres residentes no país e 0,4% de mulheres residentes no estrangeiro. Em Portugal, o maior número de partos foi de mães residentes na área metropolitana de Lisboa (33,6%) e na região do Norte (31,8%), tendo sido o número mais baixo de partos registado na região autónoma da Madeira (2,3%).

Fonte: INE 2017

Relativamente à faixa etária associada aos partos decorridos em 2017 em Portugal, verifica-se que a maior percentagem de partos ocorreu em mulheres com idades entre os 30 e os 34 anos, seguida de 25% em mulheres entre 35 e 39 anos, e 22% entre os 25 e os 29 anos. Abaixo dos 25 anos, prevaleceu a faixa etária entre 20-24 anos (10,3%), seguida da de 15-19 anos (2,5%), e da de 10-14 (0,1%). Acima dos 40 anos, registaram-se 6,6% dos partos em mulheres entre 40-44 anos, e 0,3% nas mulheres entre 45-49 anos.

Todo o período da gravidez, que culmina no dia do parto é uma etapa demasiado importante, profunda e transformadora na vida de uma mulher para ser deixada ao acaso. Por isso, e em prol do bem-estar da futura mãe e do recém-nascido, é importante avaliar as opções de acompanhamento disponíveis, e escolher aquela que maior tranquilidade lhe trouxer. Nesse sentido, a CGIP está a fornecer testes e conselhos úteis para apoiar os consumidores nas suas escolhas.