Os custos de comparticipação dos medicamentos diminuem, mas o custo total da saúde está a aumentar

Os custos de comparticipação dos medicamentos diminuem, mas o custo total da saúde está a aumentar

No âmbito dos medicamentos em Portugal, as classes adquiridas e utilizadas pelos portugueses com maior relevância em 2018, seja em ambiente hospitalar, clínico ou familiar, foram os antidiabéticos (38,9%), seguidos pelos modificadores do eixo renina angiotensina, que estão particularmente envolvidos no controle da pressão arterial (5,4%). Posteriormente, seguiram-se os medicamentos antidisplidémicos (4,9%), ansiolíticos, sedativos e hipnóticos (4,4%) e os antidepressores (3,4%).

Como não podia deixar de ser, a aquisição destes fármacos pelos utentes acarreta custos não só para nós próprios, mas também para Portugal. Avaliando a despesa total em medicamentos entre 2016 e 2018, verifica-se que a despesa do Sistema Nacional de Saúde aumentou ligeiramente com o tempo, passando de 1.189,78 milhões em 2016 para 1.255,0 milhões em 2018. Por sua vez, a despesa total para o utente no mesmo período manifestou a mesma tendência, de 697,7 milhões em 2016, para 711,1 milhões em 2018.

Fonte: Pordata 2018

Comparando o encargo médio dos utentes por cada embalagem comparticipada ao longo dos últimos anos, este baixou ligeiramente, passando de 4,58€ em 2015 para 4,44€ em 2017. Esta é uma boa notícia para os consumidores portugueses.