A mudança de contratos de telemóveis de pré-pagos para pós-pagos continuou em 2019. Durante os últimos oito anos, 5 milhões de contratos pré-pagos foram transformados em contratos pós-pagos. No final de 2019, havia 7,3 milhões de planos móveis pós-pagos activos em Portugal.
A relação preço/minuto tem vindo a diminuir assim como a oferta de tarifários com preço fixo. Esta tendência é algo que deverá continuar nos próximos anos.

Outra tendência é a agregação com acesso à Internet móvel de transmissão de dados. Mais de meio milhão de novos contratos, incluindo o volume de dados, foram assinados em 2019, atingindo agora quase 8,1 milhões de contratos. O acesso móvel à Internet para tablets, PCs, etc., foi estável. O crescimento veio dos pacotes móveis de voz e dados.

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Uma terceira tendência é a utilização crescente da conectividade móvel máquina-a-máquina (M2M). Há 1,2 milhões de contratos relacionados com M2M, um crescimento de cerca de 10%. Máquinas autocomunicadoras, como por exemplo, sistemas de alarme e sistemas telemáticos, exigirão uma maior conectividade no futuro – mas não é claro, se os tarifários móveis típicos serão a principal solução. Embora a transmissão de dados entre máquinas vá, com certeza, aumentar, os meios de troca destes dados não são totalmente claros.

O gráfico seguinte mostra a passagem dos planos pós-pagos para o pré-pagos em Portugal.

Fonte: ANACOM

O número total de planos móveis está quase estagnado. O crescimento vem principalmente dos planos móveis de voz e dados pós-pagos. Com o 5G disponível em Portugal, um novo motor de crescimento virá à superfície e empurrará os planos de acesso móvel à Internet para mais longe.